domingo, 16 de junho de 2013

Felpo-Filva
Indicação da Diretoria para trabalhar com R.I: MARAVILHOSO!!

Não basta Falar sobre as diferenças...

Confesso a vocês que ia apenas compartilhar esta notícia na fã page do blog, mas depois veio a crise de consciência e a necessidade de falar um pouco mais deste assunto que me deixou bastante intrigada. Do que eu estou falando?

Pois bem! Hoje cedo verificando as atualizações do Facebook me deparei com o triste relato de um Pianista que foi se apresentar em um evento voltado para os alunos da cidade de Campinas-SP e logo após explanar sobre sua apresentação foi vaiado pelos alunos. (Veja aqui a notícia

André Mehmari é autor de composições e arranjos para algumas das formações orquestrais e de câmera mais expressivas do País, como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Quinteto Villa-Lobos, Orquestra Sinfônica de Brasília (OSB), Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, entre outros. 

O ocorrido me fez lembrar sobre a "luta" que algumas escolas tem traçado atualmente para falar sobre as diferentes culturas existentes ao nosso redor, sobre os lugares dos educadores (pais e professores) sobre muita coisa que estamos sempre falando, mas que infelizmente ainda nos colocamos em posições distantes. 

Falamos, questionamos, dizemos das necessidades de... Mas não colocamos a mão na massa para que se torne efetivo. 

Entendo o lado dos alunos, que infelizmente mal educados não souberam respeitar a cultura do pianista. Provavelmente nenhum trabalho foi realizado anteriormente com eles a fim de que soubessem a proporção do evento que estavam assistindo. Mas entendo também a posição do Pianista, que sem motivo plausível foi submetido à este ridículo diante de um público imaturo. 

E a culpa é de quem? 

Sem dúvida nenhuma, nossa! Que ainda nos permitimos pensar apenas em conteúdos pragmáticos, em "impactos tecnológicos" sem, muitas vezes, convergir todas estas informações para o real sentido de suas discussões A EDUCAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Penso que todas as pesquisas e discussões e tudo mais seja importante, mas é importante também olhar e tratar de perto com alunos, pais de alunos e professores também. 

- "Mas isso é utópico!!!" 

"Bola" àqueles que dizem que é utópico. Só a transformação desta "utopia" em algo real nos fará viver em comunidades melhores, pelo menos no que se refere ao respeito ao próximo, base,creio eu, fundamental de uma sociedade de verdade, arrisco-me a dizer. Caso contrário, que tal começarmos a falar em "individuaciedade!?


Por Vanessa Vieira

terça-feira, 4 de junho de 2013

Galera da escola e eu!!

"Renda-se como eu me rendi.Mergulhe no desconhecido,como eu mergulhei.Não se preocupe em entender.Viver ultrapassa qualquer entendimento."
Clarice Lispector

A Menina que pescava Estrelas


" Minha força está na solidão.Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas,pois eu também sou o escuro da noite."

 Resgate da minha memória de leitura, é como reflexo de minha vida. Na infância  minhas irmãs eram professoras, ganhei meu primeiro livro da minha irmã mais velha. Na escola fazia apenas as leituras obrigatórias, os livros eram artigo de luxo, não podiam ter anotações. A biblioteca era encantadora, mas arcaica. Quando minhas filhas nasceram, me encantei com os livros de literatura infantil. Como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Roseana Murray,  e tantos outros que traduziam sentimentos profundos em linguagem infantil. Voltei a ler vorazmente nesse período, não só para mim, mas para minhas filhas, que hoje já desacralizaram os livros ou seja, fazem anotações neles, deixam recados de leitor, começam um, param, pegam outro, voltam naquele.
Como escritora. Sempre gostei de escrever. Escrevia poemas e poemas aos 15 anos. Mas como não pude ser jornalista, aprendi mesmo a escrever, elaborando um jornal da empresa em que trabalhava. Ter um leitor verdadeiro e poder receber críticas é o que nos torna escritores. Não consigo mais imaginar em escrever para um ninguém ler. Busco essa realidade no trabalho de produção de texto com meus alunos.
LUIZA HELENA FAVARETTO

Minha experiência escritora e leitora.

Minha primeira experiência escritora foi durante a adolescência, enquanto cursava o ensino médio.
Eu estava na 8ªsérie e ficara para recuperação final, naquele tempo as recuperações aconteciam durante as férias de janeiro. Como punição minha mãe deixou-me de castigo sem sair e sem receber visitas. Além de estudar para “passar de ano” eu não tinha mais nada o que fazer, então comecei a ler tudo que via pela frente, principalmente romances... Mas a condição  financeiras de minha família não permitia que eu adquirisse muitos livros.
Foi aí que tive a ideia de começar a escrever, criar um mundo de fantasias só meu, um mundo imaginário onde eu viajava constantemente sem precisar pedir permissão.
Era fantástico... Depois de escrever eu contava minhas histórias para meus irmãos e primos mais novos. Eles amavam.
ILZA APARECIDA ALVES BARRETO